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‘Vem, e Segue-Me’ de 14 a 20 de abril: O que líderes da Igreja disseram sobre a Páscoa?

O guia de estudo desta semana inclui a aparição de Jesus Cristo no Templo de Kirtland no Domingo de Páscoa, em 3 de abril de 1836

O guia de estudo do “Vem, e Segue-Me” desta semana se concentra na Páscoa, incluindo a aparição de Jesus Cristo no Templo de Kirtland no Domingo de Páscoa, 3 de abril de 1836.

A seguir estão algumas citações de líderes da Igreja do passado e atuais, sobre os eventos sagrados da Páscoa.

O Templo de Kirtland

“O Templo de Kirtland tem uma importância incomum na Restauração do evangelho de Jesus Cristo. Vários eventos que aconteceram lá haviam sido profetizados milênios antes e foram essenciais para que a Igreja restaurada do Senhor cumprisse sua missão dos últimos dias.

“O mais importante deles ocorreu em um domingo de Páscoa, no dia 3 de abril de 1836. Naquele dia, Joseph Smith e Oliver Cowdery receberam uma série de visitas extraordinárias. Primeiro, o Senhor Jesus Cristo apareceu. O profeta registrou que os ‘olhos [do Salvador] eram como uma labareda de fogo; os cabelos de sua cabeça eram brancos como a pura neve; o seu semblante resplandecia mais do que o brilho do sol; e a sua voz era como o ruído de muitas águas’ (Doutrina e Convênios 110:3). …

“Após a visita do Salvador, Moisés apareceu. Moisés conferiu a Joseph Smith as chaves da coligação de Israel e do retorno das dez tribos.

“Quando essa visão se encerrou, ‘Elias apareceu e [conferiu] a dispensação do evangelho de Abraão’ a Joseph (Doutrina e Convênios 110:12) a Joseph.

“Em seguida, Elias, o Profeta, apareceu. Sua visita cumpriu a promessa de Malaquias de que antes da Segunda Vinda, o Senhor enviaria Elias, o Profeta, para ‘[converter] o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais’ (Malaquias 4:5-6). Elias, o Profeta, conferiu as chaves do poder selador a Joseph Smith. …

“É de imensurável importância o fato de essas chaves terem sido devolvidas à Terra por esses três mensageiros celestiais sob a direção do Senhor. As chaves do sacerdócio constituem a autoridade e o poder de presidência. As chaves do sacerdócio determinam como o sacerdócio de Deus pode ser usado a fim de realizar os propósitos do Senhor e abençoar todas as pessoas que aceitarem o evangelho restaurado de Jesus Cristo.”

— Presidente Russell M. Nelson, conferência geral de abril de 2024, “Alegrar-se com a dádiva das chaves do sacerdócio

"The Lord’s Appearance to Joseph Smith and Oliver Cowdery in the Kirtland Temple" is by Theodore S. Gorka.
"The Lord’s Appearance to Joseph Smith and Oliver Cowdery in the Kirtland Temple" [A aparição do Senhor a Joseph Smith e Oliver Cowdery no Templo de Kirtland], por Theodore S. Gorka. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Cada época de Páscoa testifica que há uma sequência e convergência espiritual que fazem parte do padrão divino da Expiação, da Ressurreição e da Restauração por intermédio de Jesus Cristo.  Essa convergência sagrada e simbólica não ocorre por acaso nem por coincidência. O Domingo de Ramos, a Semana Santa e a Páscoa celebram a Expiação e a Ressurreição de Cristo. Atualmente, comemoramos o estabelecimento e a organização de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em todo dia 6 de abril. Essa Restauração é um dos motivos para nos reunirmos todo primeiro domingo de abril na conferência geral.

“Essa Restauração também ocorreu quando o Cristo ressuscitado, Moisés, Elias e Elias, o Profeta, devolveram as chaves e a autoridade do sacerdócio no recém-dedicado Templo de Kirtland no domingo de Páscoa, em 1836. Naquele dia e local, a Igreja restaurada de Jesus Cristo recebeu a autoridade e as bênçãos de Deus para coligar Seus filhos, prepará-los para retornar a Ele, e unir as famílias para a eternidade. O fato de a Restauração ter ocorrido naquele dia, tanto na nossa Páscoa quanto na Páscoa dos judeus, cumpriu uma profecia.

“Além do Templo de Kirtland, visitei recentemente lugares sagrados em Ohio, onde o profeta Joseph Smith e outros viram em visão Deus, o Pai, e Seu filho, Jesus Cristo. O profeta Joseph viu como é o céu. No céu, o Pai Celestial, por intermédio de Jesus Cristo, ‘salva todas as obras de suas mãos’ (Doutrina e Convênios 76:43) em um reino de glória. …

“Em cada Páscoa, celebramos como um todo simbólico as grandes dádivas da eternidade que recebemos por meio de Jesus Cristo: Sua Expiação; Sua Ressurreição literal (com a promessa da nossa); e a Restauração de Sua Igreja nos últimos dias com as chaves e a autoridade do sacerdócio para abençoar os filhos de Deus. Regozijamo-nos nas vestes da salvação e no manto da retidão. Bradamos: ‘Hosana a Deus e ao Cordeiro!’ (Doutrina e Convênios 109:79).

“‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16).

“Que cada um de nós encontre na Expiação de Jesus Cristo, na Ressurreição e na Restauração — paz, o desejo de ser como Ele e de participar em Sua Igreja — aquilo que é real e alegre, feliz e eterno.”

— Élder Gerrit W. Gong, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2025, “As grandes dádivas da eternidade: A Expiação de Jesus Cristo, a Ressurreição e a Restauração

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A Expiação e a Crucificação

Jesus Christ is crucified in this picture from the Bible Videos.
Nesta imagem dos Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo é crucificado. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Daqui a uma semana será o domingo de Páscoa. Essa é a observância religiosa mais importante para os seguidores de Jesus Cristo. A principal razão pela qual celebramos o Natal é a Páscoa. ... [Estudem] a entrada triunfal do Salvador em Jerusalém, a purificação do templo, Seu sofrimento no Jardim do Getsêmani, Sua Crucificação, Sua gloriosa Ressurreição e Suas subsequentes aparições a Seus seguidores.

“Apreciem esses versículos sagrados e encontrem todas as maneiras possíveis de agradecer a nosso Pai Celestial por nos enviar Seu Filho Unigênito.2 Graças a Jesus Cristo, podemos nos arrepender e ser perdoados de nossos pecados. Graças a Ele, cada um de nós ressuscitará.”

— Presidente Russell M. Nelson, conferência geral de abril de 2023, “A resposta é sempre Jesus Cristo

“Na noite anterior ao Seu sofrimento no Getsêmani e à Sua morte na cruz, o Salvador Se reuniu com Seus discípulos para a Última Ceia. Ele lhes disse: ‘No mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo’ (João 16:33). Antes do pôr do sol do dia seguinte, Jesus Cristo havia sofrido e ‘[morrido na cruz] por nossos pecados’ (1 Coríntios 15:3).

“Imagino como os homens e as mulheres fiéis que O seguiam devem ter se sentido em Jerusalém quando o sol se pôs e a escuridão e o medo os envolveram.

“Assim como esses antigos discípulos há quase 2 mil anos, muitos de nós também podemos nos sentir solitários de vez em quando. …

“Apesar dos desafios que enfrentamos na vida, podemos, como naquela primeira manhã de Páscoa, despertar para uma nova vida em Cristo, com novas e maravilhosas possibilidades e novas realidades ao nos voltarmos para o Senhor em busca de esperança e acolhimento. …

“Falo de esperança em Cristo não apenas como um pensamento positivo. Na verdade, falo da esperança como uma expectativa que se cumprirá. Tal esperança é essencial para superarmos as adversidades, fomentarmos a resiliência e a força espirituais e sabermos que somos amados por nosso Pai Eterno e que somos Seus filhos que pertencem à Sua família.”

— O falecido Presidente M. Russell Ballard, na época Presidente em Exercício do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2021, “Esperança em Cristo

In this picture from the Bible Videos, Jesus Christ is scourged and made to wear a crown of thorns.
Nesta imagem dos Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo é açoitado e obrigado a usar uma coroa de espinhos. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Ao tomar voluntariamente sobre Si os pecados de toda a humanidade, sendo cruelmente pregado na cruz e conquistando a morte vitoriosamente ao terceiro dia, Jesus deu um significado ainda mais sagrado à ordenança da Páscoa que já havia sido conferida a Israel nos tempos antigos. Em cumprimento à profecia, Ele ofereceu Seu próprio corpo e Seu precioso sangue como o grande e último sacrifício, legitimando os tradicionais símbolos utilizados na celebração da Páscoa do Senhor. Assim fazendo, Cristo vivenciou um sofrimento físico e espiritual incompreensível para a mente humana.

Cristo graciosamente cumpriu a vontade do Pai. Ele sobrepujou o aguilhão da morte física e espiritual, introduzido no mundo por meio da Queda, oferecendo a nós a gloriosa possibilidade da salvação eterna.”

— Élder Ulisses Soares, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2021, “Jesus Cristo: O cuidador de nossa alma

“Falo agora com cautela, até com reverência, sobre aquele que pode ter sido o mais difícil momento em toda essa solitária jornada até a Expiação. Falo daqueles momentos finais para os quais Jesus deve ter sido preparado física e intelectualmente, mas que talvez Ele não tenha totalmente pressentido emocional e espiritualmente — aquela descida até o paralisante desespero da retração divina, no qual Ele clama em solidão final: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’...

“Era necessário, de fato era primordial, para o significado da Expiação, que esse Jesus, Filho perfeito, que nunca falara nem fizera mal, que não tocara em nada imundo, precisasse saber como o restante da humanidade, nós, se sentiria quando cometesse tais pecados. Para que Sua Expiação fosse infinita e eterna, Ele teve de sentir como era sofrer não somente a morte física, mas também a espiritual, sentir como era ter Seu Espírito divino retirado, deixando-O numa solidão total, abjeta e desesperadora. …

“Irmãos e irmãs, um dos grandes consolos desta época de Páscoa é que, por ter Jesus trilhado esse caminho tão longo e solitário completamente sozinho, nós não temos de fazer isso. Sua jornada solitária proporcionou-nos uma grande companhia para nossa curta versão da trilha: o misericordioso carinho de nosso Pai Celestial, a fiel companhia de Seu Amado Filho, o consumado dom do Espírito Santo, anjos do céu, familiares nos dois lados do véu, profetas e apóstolos, professores, líderes e amigos. Todos esses e outros nos foram dados por companhia durante nossa jornada mortal graças à Expiação de Jesus Cristo e à Restauração do Seu evangelho. Proclamada do cume do Calvário, soa a verdade que afirma que nunca estaremos sós ou desassistidos, mesmo que às vezes nos sintamos assim. Em verdade, o Redentor de todos nós disse: ‘Não vos deixarei órfãos; [Meu Pai e eu voltaremos] para vós … e faremos [morada em vós]’ (João 14:18).”

— Presidente Jeffrey R. Holland, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2009, “Não havia ninguém com Ele

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A Ressurreição

In this picture from the Bible Videos, the resurrected Jesus Christ appears to Mary Magdalene.
Nesta imagem dos Vídeos Bíblicos, Jesus Cristo ressuscitado aparece a Maria Madalena. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Graças a Jesus Cristo, tudo mudou.

“Graças a Ele, tudo é melhor.

“Graças a Ele, podemos lidar com a vida — especialmente com os momentos difíceis.

“Graças a Ele, tudo é possível.

“Sua visita como Salvador ressuscitado, sendo apresentado por Deus, o Pai, é uma gloriosa e triunfante mensagem pascal. Ela vai ajudar nossos familiares a obter um testemunho pessoal de Jesus Cristo como nosso Salvador e Redentor, que rompeu as ligaduras da morte.”

— Élder Gary E. Stevenson, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2023, “A maior história de Páscoa já contada

Assim como [Jesus Cristo] apareceu a Maria no jardim, chamando-a pelo nome, Ele nos convida a exercer nossa fé. Maria estava buscando servi-Lo e cuidar Dele. A Ressurreição Dele não era o que ela esperava, mas ela ocorreu de acordo com o grande plano de felicidade.

“’Desce da cruz’ (Mateus 27:40), zombava Dele a multidão de descrentes no Calvário. Ele poderia ter realizado tal milagre. Mas Ele conhecia o fim desde o princípio e pretendia ser fiel ao plano de Seu Pai. Não devemos nos esquecer desse exemplo.

“Para nós, em tempos de provação, Ele disse: ‘Vede as feridas que me perfuraram o lado e também as marcas dos cravos em minhas mãos e pés; sede fiéis, guardai meus mandamentos e herdareis o reino do céu’ (Doutrina e Convênios 6:37). Esse, irmãos e irmãs, é o milagre prometido a todos nós.”

— Élder Ronald A. Rasband, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2021, “Porque eis que … sou um Deus de milagres

Maria Madalena e outras mulheres... viram onde eles deixaram o corpo de Jesus e prepararam aromas e unguentos para ungi-lo. ... Após perceberem que o corpo do Salvador não estava lá, elas foram contar aos discípulos, que eram os apóstolos de Jesus. Os apóstolos foram com elas até o sepulcro e viram que ele estava vazio. Todos, exceto Maria Madalena, partiram, perguntando-se o que havia acontecido com o corpo do Salvador.

Maria Madalena ficou sozinha no sepulcro. Apenas alguns dias antes, ela havia visto a morte trágica de seu amigo e Mestre. Agora, Sua tumba estava vazia, e ela não sabia onde Ele estava. Ela não conseguia entender aquilo e, então, chorou. Naquele momento, o Salvador ressurreto veio até ela e perguntou-lhe por que ela estava chorando e quem ela buscava. Achando que era o hortelão quem estava falando, ela disse que, se ele tivesse levado o corpo de seu Senhor, que dissesse a ela onde o havia colocado para que ela pudesse levá-lo.

Imagino que o Senhor tenha permitido que Maria Madalena sentisse pesar e expressasse sua dor. Ele então a chamou pelo nome, e ela se virou e O reconheceu. Ela viu o Cristo ressurreto e foi uma testemunha de Sua gloriosa Ressurreição. …

Testifico que, por intermédio da Expiação redentora e da Ressurreição gloriosa de Jesus Cristo, corações despedaçados podem ser curados, a angústia pode se transformar em paz e o desespero pode se tornar esperança. Ele pode nos envolver em Seus braços de misericórdia, consolo e fortalecimento e curar cada um de nós.

— Irmã Reyna I. Aburto, na época segunda conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro, conferência geral de abril de 2021, “A sepultura não tem vitória

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Hosana e aleluia

In this picture from the Bible Videos, Jesus Christ is welcomed into Jerusalem by people waving palm leaves.
Nesta imagem dos Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo é recebido em Jerusalém por pessoas que acenam com folhas de palmeira. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

No Domingo de Ramos, Jesus entrou em Jerusalém de uma forma que os fiéis reconheceram como o cumprimento de uma profecia. Tal como Zacarias e o salmista profeticamente previram, nosso Senhor entrou em Jerusalém montado sobre um jumentinho enquanto a multidão conscientemente clamava: ‘Hosana nas alturas’. Hosana significa ‘salva-nos agora’. Tanto naquela época como agora, regozijamo-nos, dizendo: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’. ...

Por meio da Expiação de Cristo, todos os filhos de Deus ‘[podem] ser [salvos], pela obediência às leis e ordenanças do Evangelho’ (Regras de Fé 1:3). Na Páscoa, cantamos aleluia. Aleluia significa ‘louvai ao Senhor Jeová’. O coro Aleluia, no oratório O Messias, de Handel, é uma amada declaração de Páscoa de que Ele é ‘o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores’ (ver Apocalipse 17:14).

Os eventos sagrados entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa são a história de hosana e aleluia. Hosana é o nosso apelo a Deus para nos salvar. Aleluia expressa nosso louvor ao Senhor pela esperança da salvação e da exaltação. Em hosana e aleluia, reconhecemos o Jesus Cristo vivo como o ponto central da Páscoa e da Restauração nos últimos dias.

— Élder Gerrit W. Gong, do Quórum dos Doze Apóstolos, conferência geral de abril de 2020, “Hosana e aleluia — O Jesus Cristo vivo: O ponto central da Restauração e da Páscoa

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