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Construindo confiança na comunidade com combate à crise de água na África Austral

Dez novos poços da WaterAid financiados pela Igreja estão ajudando Essuatíni

Essuatíni, um pequeno país anteriormente conhecido como Suazilândia, na fronteira com a África do Sul e Moçambique, enfrenta problemas urgentes de acesso à água. Estudos recentes descobriram que 40% das comunidades rurais em Essuatíni não têm acesso à água limpa e segura, e 25% da infraestrutura existente, como torneiras e banheiros, não funciona.

Para combater a crise de água, os líderes comunitários estão trabalhando com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e a WaterAid [em inglês], uma organização sem fins lucrativos que se concentra em projetos de água, saneamento e higiene há mais de 40 anos.

A Igreja e a WaterAid não só forneceram 10 poços artesianos nas comunidades locais em 2022, como também capacitaram os residentes a se apropriarem dos sistemas de água, cuidando da manutenção e operação dos mesmos.

Construindo novos poços em Essuatíni

Phesheya Nxumalo, responsável pelo programa da WaterAid em Essuatíni, disse que o financiamento da Igreja permitiu a construção ou melhoria de bombas manuais e poços em várias comunidades, com o objetivo de atingir cerca de 5.500 pessoas.

Localização de Essuatíni na África Austral.
Localização de Essuatíni na África Austral. | Wikimedia

Em um evento de entrega dos recursos em julho, os líderes e membros da comunidade se juntaram para celebrar a tecnologia aprimorada, que melhorou imediatamente o acesso à água, saneamento e higiene sustentáveis.

“Na WaterAid, instalamos sistemas de água e saneamento que são consertados, mantidos e de propriedade da comunidade local”, disse Nxumalo. “Isso significa que a água limpa para beber, cozinhar e limpar fica mais perto de casas, escolas e centros de saúde, reduzindo a necessidade de caminhar longas distâncias para buscá-la.”

As crianças podem passar mais tempo aprendendo na escola, e mães, recém-nascidos e profissionais de saúde da linha de frente, correm menor risco de infecção e doença.

“As pessoas mais velhas da nossa comunidade, e as pessoas com deficiências que não podiam andar tanto para buscar água, agora têm fácil acesso a água potável, como qualquer outra pessoa”, disse ele.

As bombas também fornecem água adicional para irrigação e promovem a agricultura comercial entre as comunidades, levando a uma melhor preparação e qualidade de vida dos moradores.

A presidente do comitê de água, Make Thubelihle Gadlela, lava as mãos na nova bomba de água manual na região de Lubombo, em Essuatíni. A WaterAid, financiada por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, instalou 10 novos poços ou bombas manuais em Essuatíni em 2022.
A presidente do comitê de água, Make Thubelihle Gadlela, lava as mãos na nova bomba de água manual na região de Lubombo, em Essuatíni. A WaterAid, financiada por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, instalou 10 novos poços ou bombas manuais em Essuatíni em 2022. | WaterAid

Promovendo apropriação e resiliência

A água potável é uma prioridade para a Igreja, através de parcerias com organizações sem fins lucrativos e trabalho humanitário missionário sendo realizado em todo o mundo.

Mxumalo disse que a WaterAid faz mais do que construir torneiras e banheiros. Eles também promovem a responsabilidade da comunidade para criarem mudanças duradouras.

“É importante envolver os moradores locais e ter sistemas que garantam que, se as coisas derem errado, elas sejam resolvidas”, disse ele. “Quando uma bomba de água quebra, você precisa ter localmente peças, mecânicos e financiamento disponíveis para consertá-la. É assim que todos se beneficiarão das instalações de água, saneamento e higiene nos próximos anos.”

A equipe criou programas em Essuatíni que melhoram a sustentabilidade por meio de workshops e capacitação de habilidades. Dessa forma, as pessoas foram treinadas para manterem os sistemas de água potável funcionando em suas comunidades.

A WaterAid colaborou com líderes e autoridades locais para manterem tudo funcionando. Neste caso, foi estabelecido um comitê local de gestão de água para cada poço e bomba de água.

Make Thubelihle Gadlela é a presidente do comitê local de água, na região de Lubombo.

“O que é mais ameaçador para a vida de todos nesta área é a crise da água”, disse Gadlela. “Todas as fontes de água eram distantes e nenhuma delas tinha água limpa. Nossos filhos estavam realmente lutando para terem um bom desempenho acadêmico, porque tinham que assistir às aulas exaustos, depois de caminharem longas distâncias para buscarem água.”

Gadlela e os outros comitês em cada comunidade, planejam garantir que os poços sejam mantidos adequadamente e operando por gerações.

“Somos gratos pelo generoso apoio e vamos conservar e manter o poço”, disse ela.

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