Margaret D. Nadauld se lembra de ouvir Presidente Gordon B. Hinkley lhe dizendo: “Quando salvamos uma moça, salvamos gerações.”
Esta declaração a ajudou quando ela serviu como a 11ª presidente geral das Moças, de 1997 a 2002.
“Acredito que viver o evangelho é uma busca feliz”, disse ela como parte de um painel de ex-presidentes gerais das Moças no Simpósio de História da Igreja, na sexta-feira, 25 de outubro.
A irmã Nadauld estava acompanhada no palco do Teatro do Centro de Conferências, no centro de Salt Lake City, por Susan W. Tanner, presidente geral das Moças de 2002 a 2008, Elaine S. Dalton, presidente geral das Moças de 2008 a 2013, e Bonnie L. Oscarson, presidente geral das Moças de 2013 a 2018.
O tema do simpósio foi “Shall the Youth of Zion Falter: The Young Women and the Young Men Organizations of the Church” [Deve Sião fugir à luta: As organizações das Moças e Rapazes da Igreja]. A atual presidente geral das Moças, presidente Emily Belle Freeman, e o presidente Steven J. Lund, presidente geral dos Rapazes, discursaram no dia da abertura, na Universidade Brigham Young em Provo, Utah na quinta-feira, 25 de outubro.
Na sexta-feira, as irmãs falaram sobre como adaptaram o programa das Moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para que as jovens aprendessem os princípios do evangelho, estabelecessem metas e se preparassem para futuros convênios no templo e para servir uma missão.
A irmã Nadauld falou sobre como elas trabalharam para melhorar os manuais das lições usadas pelas professoras das Moças.
“Queríamos fazer tudo o que pudéssemos, sob a direção do Senhor e do Profeta, para ajudar estas meninas a não desanimarem”, disse ela.
A irmã Nadauld também disse que o estabelecimento de metas sempre foi parte do programa das Moças. Isso incluía o programa Progresso Pessoal, que incentivava as meninas a estabelecerem metas, lerem as escrituras e se prepararem para seu futuro papel no lar e na Igreja.
“Tem sido uma bênção maravilhosa ver estas moças progredirem em suas vidas”, disse ela. “Vê-las aprendendo como adorar nosso Pai Celestial, de forma pessoal e particular, oferecendo suas orações pessoais, pagando seu dízimo, indo à igreja.”
A irmã Tanner falou sobre a importância dos acampamentos das Moças “onde as jovens podem ter experiências no topo das montanhas.”
Ela descreveu estes acampamentos como um lugar para onde as jovens podiam fugir do mundo, sentir o Espírito e desenvolver seu testemunho.
“Elas poderiam voltar ao testemunho que adquiriram quando aprenderam a estar em comunhão com seu Pai Celestial”, disse ela.
A irmã Bonnie Oscarson disse que Presidente Russell M. Nelson lhe lembrou de dizer às moças para se divertirem, enquanto trabalhavam para criar um novo guia de acampamento.
“Achei aquilo muito revelador, que ele queria que elas tivessem alegria na experiência”, disse ela.
A irmã Dalton relembrou quando foi recém-chamada como presidente geral das Moças, desenrolando um estandarte dourado com suas duas conselheiras no Ensign Peak. Ela disse que elas convocaram o mundo inteiro a retornar à virtude [em inglês].
“Porque sabíamos que para uma jovem conseguir fazer convênios e estar no templo, ela precisa ser pura”, disse ela. “Assim o templo era nossa visão, fazendo tudo o que fizemos para preparar estas jovens para estarem no templo.”
Parte dessa preparação das moças para o templo veio na forma de ênfase nos padrões do guia “Força dos Jovens”.
“Tentamos fazer com que os padrões fossem uma maneira feliz de se viver”, disse ela.
Durante o período da irmã Oscarson como presidente geral das Moças, a Igreja começou a ter uma sessão geral de mulheres na conferência geral. A Igreja também reduziu os muitos programas usados para ajudar os jovens.
“Buscamos a orientação do Senhor e senti que fizemos um bom progresso no entendimento do que eventualmente se tornou o atual programa de desenvolvimento pessoal para os Rapazes, Moças e Primária”, disse ela.
Ela disse que se concentrou em ensinar as jovens a se verem como líderes, que tinham um papel importante a desempenhar.
“Fizemos uma campanha agressiva para ajudar a treinar nossas presidências de classe para assumirem mais responsabilidades de ensinar e liderar”, disse ela.
A irmã Oscarson disse que viu evidências repetidas vezes de que “esta é a obra do Senhor”.
No final do painel, foi perguntado a cada irmã o que ela diria aos líderes dos jovens de hoje para encorajá-los a servirem com rapazes e moças.
“Amor”, disse a irmã Dalton. “Simplesmente os amem do jeito que eles são.”
A irmã Nadauld disse: “Envolvam-nos. ... Acredito que funciona ‘como mágica’ quando eles estão no comando das coisas. E mesmo o jovem mais relutante, há algo do qual ele pode ser responsável para que se sinta como uma engrenagem importante na roda.”
A irmã Tanner disse: “Sejam um exemplo.”
A irmã Oscarson disse: “Precisamos confiar a eles a responsabilidade e envolvê-los no trabalho”. Ela acrescentou: “De acordo com o que eles estão prontos e sendo guiados pelo Espírito.”