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Élder Rasband ensina missionários em Barbados a ‘amar o pequeno’ e receber revelação

Élder Ronald A. Rasband compartilha suas memórias como ‘um missionário da ilha’, ao concluir seu ministério de 11 dias na Área Caribe

CHRIST CHURCH, Barbados — Élder Ronald A. Rasband concluiu seu ministério de 11 dias na Área Caribe viajando para Barbados, onde falou com missionários da Missão Barbados Bridgetown no sábado, 16 de novembro, sobre o trabalho único que eles realizam ao servirem nas ilhas do mar.

O membro do Quórum dos Doze Apóstolos foi acompanhado por sua esposa, a irmã Melanie Rasband, por Élder Arnulfo Valenzuela, da Presidência dos Setenta, e sua esposa, irmã Pilar Valenzuela; e por Élder Valeri V. Cordón, segundo conselheiro na presidência da área.

Élder Rasband serviu em Nova York, na Missão dos Estados do Leste [dos E.U.A.], que na época incluía a ilha de Bermuda, 1.245 quilômetros a sudeste de Nova York. Ele foi designado para servir na ilha por nove meses de sua missão quando jovem.

Élder Rasband compartilhou fotos de seu período servindo em Bermuda, relembrou algumas das experiências de fortalecimento da fé que teve enquanto servia lá, e suas observações agora ao refletir sobre aquele momento especial.

Élder Ronald A. Rasband, à esquerda, e seu companheiro, à direita, entregaram um exemplar do Livro de Mórmon ao governador das Bermudas, John Roland Robinson, 1º Barão Martonmere, durante seu serviço na ilha. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

Uma foto mostrava Élder Rasband e seu companheiro, com o governador de Bermuda, John Roland Robinson, 1º Barão Martonmere. Eles tinham acabado de dar ao governador um Livro de Mórmon. Era uma cópia simples e padrão que a maioria dos missionários carregava na época.

“Só um livro de bolso. Eu não tinha uma versão chique”, lembrou Élder Rasband. Mas isso não tornou a experiência menos memorável ou a mensagem do livro menos importante.

“Eu adquiri meu amor pelo Livro de Mórmon em minha missão”, disse

Aprendendo a amar o pequeno

Élder Rasband disse aos missionários que eles são uma espécie de faísca para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que vivem nas ilhas, e que estão fazendo o melhor para compartilhar o evangelho de Jesus Cristo com seus amigos. Ele disse que entende que eles enfrentam desafios únicos que vêm com o serviço em um lugar como este, mas eles não podem subestimar seu efeito na vida das pessoas.

“Vocês nem sequer compreendem o que pode acontecer no futuro por causa de seu bom trabalho agora. Eu certamente não compreendi,” ele disse.

Um exemplo disso veio quando Élder Rasband compartilhou a história da família Miller, que foi batizada pouco antes dele servir em Bermuda. Alguns anos antes, Dorothy Miller organizou uma reunião de família, da qual Élder Rasband participou com dezenas de membros da família Miller.

Dorothy Miller, ao centro, e seu falecido marido, Alfred, foram batizados na década de 1970, pouco antes de Élder Ronald A. Rasband servir sua missão nas Bermudas. Décadas depois, ele participou da reunião familiar deles e viu o crescimento da família em tamanho e fé. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Ainda é um ramo”, disse Élder Rasband sobre a Igreja em Bermuda. “Mas pequeno nunca significou ‘não bonito’. Nenhum de vocês nos ramos nessas ilhas pode ficar deprimido com o tamanho da Igreja. O Senhor reúne, como diz em Jeremias, ‘um de uma cidade, e dois de uma família’ (Jeremias 3:14).”

Ele encorajou os missionários a encontrarem alegria em seu serviço em áreas onde a Igreja pode ser pequena em número, e a se lembrarem de que o Pai Celestial não precisa de grandes quantidades de pessoas para abençoá-los com Seu Espírito.

“E onde dois ou três estiverem reunidos em Seu nome, o que acontece? Ele estará lá no meio deles,” disse Élder Rasband.

O papel de um missionário é explicado nas escrituras e em Pregar Meu Evangelho. E cada missionário foi designado por um Apóstolo para servir em um lugar específico para propósitos que, às vezes, somente o Pai Celestial conhece, disse ele. Em pequenos ramos, isso pode significar ajudar os membros a manterem sua chama espiritual acesa.

“Mantenham-nos apaixonados pelo evangelho e pela Igreja”, ele aconselhou os missionários sobre aqueles com quem servem nas ilhas. “Mesmo sendo pequeno, é ótimo.”

Ele também teve que aprender a se adaptar ao serviço em um ramo menor do que aquele, ao qual estava acostumado antes de sua missão.

Élder Ronald A. Rasband, à direita, se prepara para batizar um novo membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias durante sua missão nas Bermudas. | The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

“Aprendi a amar o pequeno em Bermuda”, disse Élder Rasband. Ele disse que a transição de viver em grandes alas e estacas no Vale do Lago Salgado, onde cresceu, para os pequenos ramos de Nova York e Bermuda foi positiva para ele. E vir para Barbados o ajudou a lembrar daqueles sentimentos de amor por um grupo unido de santos dos últimos dias que se esforçavam para fazerem o melhor.

“Eu queria novamente o espírito de ser pequeno, de estar próximo, de ser confiável e de ser tão necessário”, disse ele.

Como receber revelação pessoal

“Vocês gostariam de saber como receber revelação pessoal aqui hoje?”, perguntou Élder Rasband aos missionários.

Ele apontou Élder Valenzuela como exemplo. Ele estava fazendo anotações de observações e sentimentos que teve durante a reunião.

“Se tiverem um lápis e papel, ou um telefone à sua frente, poderão anotar impressões do céu”, disse Élder Rasband.

Ele ensinou no Livro de Mórmon, sobre um princípio que ele considera importante para todos os santos dos últimos dias, não apenas para os missionários.

“No Livro de Mórmon, uma das frases mais frequentemente ditas é ‘lembrai-vos, lembrai-vos’. Como vocês se lembrarão se não têm nada registrado?”, ele perguntou aos missionários.

A frase específica de “lembrai-vos, lembrai-vos” foi usada por Helamã quando ele falou com seus filhos, Néfi e Leí. Em Helamã 5, onde essa frase aparece duas vezes, Néfi e Leí se lembraram de que seu pai lhes dissera para lembrarem, o que posteriormente lhes trouxe mais força e fé através de suas provações, incluindo a prisão. Somente neste capítulo do Livro de Mórmon, a palavra “lembrar” aparece 15 vezes.

Samuel, o lamanita, pregou sobre “lembrai-vos, lembrai-vos” em Helamã 14, ao tentar ajudar os nefitas a entenderem os princípios do arrependimento e do arbítrio.

Alma ensinou Helamã, em Alma 37, a “lembra-te, lembra-te” de guardar os mandamentos e ser abençoado por meio da obediência.

E o rei Benjamim também ensinou seu povo a “lembrar, lembrar”, depois de relatar as muitas maneiras pelas quais eles foram abençoados por seguirem os mandamentos do Pai Celestial, e encorajá-los a “permanecerem fiéis até o fim.”

A palavra “lembrar” é registrada quase 200 vezes no Livro de Mórmon.

“Haverá momentos em sua vida missionária, em que vocês precisarão de um pequeno impulso. É quando vocês voltam às anotações de momentos como os de hoje, quando esperamos que todos vocês sintam o Espírito”, disse ele.

Élder Rasband compartilhou que ele marca em suas próprias anotações com um asterisco sempre que escreve algo que não foi dito, mas que ele sentiu por inspiração do Espírito Santo.

“Tomem notas para que vocês possam ‘lembrar, lembrar’”, disse ele aos missionários.

Uma equação missionária

A irmã Rasband falou aos missionários sobre seu papel de ajudarem a guiar outras pessoas até o Salvador, e compartilhou um tipo de equação espiritual que ela e Élder Rasband usaram para ensinar seus missionários, quando serviram como líderes de missão em Nova York.

“Se vocês conhecerem mais o Salvador, mais vocês O amarão. Quanto mais vocês O amarem, mais desejarão servi-Lo”, disse ela.

Embora possa ser fácil se concentrar na necessidade de obediência exata, mudar esse foco para Jesus Cristo e se esforçar para entender Seu amor e Sua Expiação, às vezes pode ter um efeito mais forte e duradouro em missionários individuais, em duplas e em missões inteiras, ela explicou.

Élder Cordón leu Mosias 5:13, onde o Rei Benjamim perguntou ao seu povo como eles poderiam conhecer um mestre a quem não serviram.

“Vocês têm um grande privilégio de estarem aqui, de conhecerem melhor Jesus Cristo e Seu evangelho, de serem Seus representantes nestas ilhas”, disse ele.

Ele então lhes fez uma promessa, à medida que servirem de todo o coração.

“Vocês verão muitos milagres em sua missão, mas se lembrem de que o maior milagre que verão é quando alguém muda sua vida”, disse ele.

A irmã Rasband se referiu a 3 Néfi 18, quando o Salvador ensinou os nefitas quando Ele lhes apareceu após a Ressurreição.

“Levantai vossa luz para que brilhe perante o mundo. Eis que eu sou a luz que levantareis — aquilo que me vistes fazer”, ela leu em 3 Néfi 18:24.

'Esse é o nosso propósito como missionários'

O poder de batizar foi dado aos nefitas, depois que o Salvador ressuscitado permitiu que cada indivíduo sentisse suas mãos, pés e lado, conforme relatado em 3 Néfi 11, ensinou Élder Valenzuela. O Salvador também instituiu o sacramento depois que concedeu o poder de batizar.

“E agora estamos aqui para convidar todos a virem a Cristo”, disse ele. “Vocês têm esse poder e autoridade, … esse é o nosso propósito como missionários. Então, vão e os convidem a serem batizados e a irem à Igreja.”

Élder Valenzuela disse aos missionários que eles deveriam ajudar todos a saberem que são bem-vindos à Igreja e que Jesus Cristo deu Sua vida por eles. Ele disse que, embora alguns aspectos do serviço missionário tenham mudado ao longo dos anos, o ensino dos primeiros princípios e ordenanças do evangelho não mudou.

A irmã Valenzuela disse aos missionários que sabe que servir missão pode ser um desafio.

“Vocês conseguem. Vocês conseguem encontrar as pessoas porque o Senhor está com vocês”, disse ela. “Vocês sabem que o Livro de Mórmon tem o poder de mudar vidas.”

Ela os encorajou a trabalharem duro e a se lembrarem do amor de Deus por eles enquanto servem.

“À medida que vocês trabalham, sentirão o Seu amor e o quanto Ele pode ajudá-los e guiá-los”, disse ela.

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