LAIE, Havaí — Em 7 de fevereiro de 1921, Presidente David O. McKay estava na costa norte de Oahu e testemunhou um grupo de alunos internacionais participando de uma cerimônia de hasteamento da bandeira na escola da Igreja em Laie.
Mais tarde, ele mencionou que a cerimônia trouxe lágrimas aos seus olhos.
“Que exemplo, neste pequeno lugar, dos propósitos de nosso Pai Celestial de unir todos os povos através do evangelho de Jesus Cristo”, disse ele. “Visualizamos as possibilidades de fazermos disto… o centro da educação das pessoas destas ilhas.”
Essa experiência inspirou Presidente McKay a defender o estabelecimento da Faculdade da Igreja do Havaí, que hoje é a Universidade Brigham Young–Havaí.
Um século depois, a visão de Presidente McKay de um lugar onde culturas e países se unem, sendo “um em Cristo”, não mudou, disse o presidente John S.K. Kauwe III, presidente da BYU-Havaí.
“Esta área da ilha sempre foi conhecida como pu’uhonua, ou local de refúgio”, disse ele. “Sempre foi um lugar onde todos são bem-vindos, todos estão seguros e todos estão protegidos.”
Hoje a universidade fica entre o Centro Cultural Polinésio e o Templo de Laie Havaí. “Tudo isso amplifica a união em Cristo que é sentida neste lugar”, disse o presidente Kauwe.
As palavras de Presidente McKay foram agora adaptadas à visão da BYU-Havaí de, “ser um exemplo para o mundo de paz e união intercultural, ao viver os ensinamentos de Jesus Cristo.”
Presidente McKay também profetizou que a universidade produziria líderes pelos quais “o mundo teria fome”, que seriam “ouro genuíno.” E 100 anos depois de sua visão profética, os formandos da universidade estão cumprindo essas promessas, disse o presidente Kauwe.
A irmã Monica S. Kauwe, esposa do presidente Kauwe, disse que são os alunos que tornam a BYU-Havaí tão especial. Com a educação espiritual e acadêmica que adquirem na universidade, eles regressam “aos seu país de origem como líderes na Igreja e em suas comunidades”, disse ela.
Kundan Yadav se filiou à A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em 2013, na Índia. Sendo a principal fonte de apoio de sua família, a obtenção de educação exigiu trabalho e sacrifício. “Nunca houve um único minuto ou segundo em que me arrependi da decisão de vir para cá”, disse ele. Os chamados na Igreja o ajudaram a aprender sobre a organização e a liderança da Igreja. Ele também aprendeu como formar relacionamentos significativos e seu testemunho cresceu. Ele conheceu sua esposa.
Ao conhecer amigos de diferentes países e culturas, ele “se tornou mais humilde.”
“Somos todos apenas um povo de lugares diferentes”, disse ele. “O fio condutor do evangelho nos une.”
Quando jovem nas Filipinas, Angela May Caburnay sonhava em frequentar uma universidade com outras pessoas que partilhassem os seus padrões. No Havaí, ela se viu envolvida pelo “espírito aloha”.
Ela sabe que pertence. “Amo ter muitas culturas ao meu redor”, disse ela. A BYU-Havaí “não é apenas para uma nação. Este lugar aqui é para todos no mundo.”
Johann Faana-Kong, do Taiti, cresceu rodeado de diversidade étnica. Ainda assim, na BYU-Havaí ele se viu cercado e fortalecido pela diversidade cultural. “Seja qual for a minha identidade, me sinto bem-vindo aqui. … Este é um ambiente especial.”
Keni Reid, chefe de gabinete do presidente Kauwe, disse que pensa em três coisas sempre que considera o trabalho da BYU-Havaí: discípulos, líderes e paz intercultural.
Criar discípulos e líderes faz parte da missão da universidade, disse ele. Promover a paz intercultural faz parte da visão da universidade. “Queremos formar discípulos de Jesus Cristo, que sejam líderes, que possam estabelecer e ser, um exemplo para o mundo da paz intercultural.”
Élder Clark G. Gilbert, Setenta Autoridade Geral e comissário de educação da Igreja, chamou a BYU-Havaí de a pedra angular do Sistema Educacional da Igreja na Ásia/Pacífico. Aproximadamente 100 países estão representados no corpo discente da universidade.00 countries are represented in the university’s student body.
É a mesma visão prevista por Presidente McKay, que três décadas depois de observar a cerimônia do hasteamento da bandeira de 1921, fundou a Faculdade da Igreja do Havaí, em 12 de fevereiro de 1955.
Naquele dia, ele falou da influência da nova instituição. “Desta faculdade, eu garanto, sairão homens e mulheres cuja influência será sentida para o bem no estabelecimento da paz a nível internacional”, disse ele.
Mais tarde, durante a oração dedicatória, ele deu uma visão mais aprofundada do grande potencial do lugar: “Dedicamos nossas ações neste serviço a Ti e à Tua glória, e à salvação dos filhos dos homens, que esta faculdade e o templo e a cidade de Laie possam se tornar um fator missionário, influenciando não milhares, não dezenas de milhares, mas milhões de pessoas que virão procurar saber o que é esta cidade e o seu significado.”