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Pioneiros em nossas famílias: O que minha avó me ensinou sobre compaixão por recém-conversos

Batizada aos 13 anos no Canadá, Jean Wirrick, de 87 anos, incentiva todos a fazerem amizade com os recém-conversos

Alguns santos dos últimos dias têm antepassados pioneiros que remontam a quase 200 anos. Outros membros da Igreja, são eles próprios os pioneiros em suas famílias. Nas semanas que antecedem o Dia dos Pioneiros, em 24 de julho, a celebração anual da primeira companhia de carroções a entrar no Vale do Lago Salgado, os membros da equipe do Church News compartilham histórias de pioneiros em suas famílias, alguns dos anos 1800 e outros dos anos 1900. Este é o segundo artigo da série.

Para alguém que nasceu e foi criada como membro de Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, é difícil para mim imaginar o que significa se filiar à Igreja como adolescente ou adulto.

Fui inspirada pela minha avó Jean Grayson Wirrick, que foi batizada aos 13 anos de idade no Canadá, e continua fiel.  

Minha avó nasceu em Winnipeg, Manitoba, em 1935. Quando ela tinha 7 anos, sua família se mudou para o Norte Vancouver, Columbia Britânica. Lá ela frequentou a igreja Christian Fellowship com sua mãe, Edna Grayson. Elas eram muito amigas de uma família presbiteriana devota, que ensinava a escola dominical. Minha avó ainda lhes dá o crédito por seu amor pelas histórias da Bíblia.

Jean Wirrick, 10 anos, sorri para uma foto do lado de fora da casa de sua família no Norte de Vancouver, Columbia Britânica, Canadá, em julho de 1946, depois de retornar dos cultos na igreja Christian Fellowship.
Jean Wirrick, 10 anos, sorri para uma foto do lado de fora da casa de sua família no Norte de Vancouver, Columbia Britânica, Canadá, em julho de 1946, depois de retornar dos cultos na igreja Christian Fellowship. | Fornecida pela família Wirrick

Em 1947, missionários santos dos últimos dias foram a sua casa. Seu pai, Kenneth Grayson, aceitou o evangelho imediatamente e queria ser batizado, mas esperou muitos meses para sua esposa estar pronta. Os amigos ficaram distantes, os familiares pararam de visitá-los. Minha avó foi batizada em 1949.

Sua família frequentava um ramo em North Vancouver com mais três outras famílias. Todos os domingos eles pegavam um taxi, balsa e ônibus para ir a Odd Fellows Hall, onde aconteciam as reuniões da Igreja. Com pouco conhecimento do evangelho, minha avó serviu em uma variedade de chamados no ramo, o que muitas vezes era intimidante. Fazer orações em público e discursos eram especialmente estranhos para ela.

Apesar das circunstâncias desafiadoras e da tensão entre relacionamentos familiares, vovó continuou a frequentar a Igreja durante sua juventude, como jovem adulta nos Estados Unidos, e como mãe com seus 7 filhos pequenos.

Inspirada por sua história, recentemente perguntei a ela o que podemos fazer, como membros da Igreja, para ajudar recém-conversos como ela. “Faça amizade com eles”, ela disse. “Sente-se do lado deles na Igreja. Esta é a chave, apenas estar lá com eles. Isso teria sido uma salvação para mim”.

Este é um conselho que a vejo viver até hoje, aos 87 anos: faça aos outros o que gostariam que fizessem a você.

Sydney Walker, no meio, junto ao lado de seus avós, Jean e Allyn Wirrick, no dia de seu casamento, em 17 de novembro de 2018, no Templo de Bountiful Utah.
Sydney Walker, no meio, ao lado de seus avós, Jean e Allyn Wirrick, no dia de seu casamento, em 17 de novembro de 2018, no Templo de Bountiful Utah. | Maddi Driggs
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