Foi no estádio Stade de France, tanto na pista de atletismo roxa quanto no campo de rugby, que as aspirações olímpicas alcançaram o pódio de medalhas para três atletas com conexões com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Da pista roxa à quadra de basquete e ao campo de tiro, mais de uma dúzia de atletas com conexões com a Igreja competiram nas Olimpíadas de Paris de 2024, a maioria fazendo sua estreia olímpica.
Veja como eles se saíram.


- Kenneth Rooks, dos E.U.A., saiu de trás para ganhar a medalha de prata na final dos 3.000 metros com obstáculos, com o tempo de 8 minutos e 6,41 segundos, um recorde pessoal. A corrida de 7,5 voltas tem múltiplas barreiras e um obstáculo de água em cada volta. O estreante olímpico ficou perto do final do pelotão nas primeiras voltas e começou a se mover para a frente. Na última volta, ele ultrapassou os outros corredores quando Soufiane El Bakkali, do Marrocos, o alcançou e conquistou seu segundo ouro consecutivo no evento. Abraham Kibiwot, do Quênia, que conquistou o bronze, ficou seis centésimos de segundo atrás de Rooks.
Rooks, 24 anos, do estado de Washington, é um missionário retornado que serviu em Uganda e também em Orem, Utah, e ex-campeão da NCAA pela BYU. Ele venceu a corrida de obstáculos de 3.000 metros nas seletivas olímpicas dos E.U.A.. Durante o Campeonato de Atletismo Outdoor dos E.U.A. de 2023, ele caiu na final e se recuperou de sua desvantagem para vencer a corrida.


- Ponipate “Poni” Loganimasi, de26 anos, fez parte do time de rugby sevens de Fiji, que conquistou a medalha de prata. É a primeira Olimpíada para o missionário retornado. Ele marcou um try no jogo contra o Uruguai na fase de grupos. Fiji venceu todas as três partidas classificatórias contra Uruguai, E.U.A. e França. A equipe jogou contra a Irlanda nas quartas de final e Austrália nas semifinais. Em uma revanche contra a França na final, a França conquistou o ouro (Fiji ganhou o ouro no Rio de Janeiro, Brasil, em 2016, e em Tóquio, Japão, em 2021).


- Stephanie “Steph” Rovetti, de 32 anos, fez parte do histórico time de rugby sevens feminino dos E.U.A., que ganhou a medalha de bronze, ajudando a garantir a bola que levou ao try da vitória. Os Estados Unidos terminaram em quinto lugar quando o esporte estreou nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, Brasil, em 2016, e em sexto lugar em Tóquio, no Japão, em 2021. Este ano, a seleção venceu os jogos da fase de grupos contra o Japão e Brasil, e perdeu para a França. Com uma vitória sobre a Grã-Bretanha, a equipe avançou para as semifinais. Depois de uma derrota para a Nova Zelândia, que conquistou o ouro, as norte-americanas enfrentaram a Austrália na disputa pela medalha de bronze. Rovetti disputou todas as partidas e foi titular contra o Brasil, França e Nova Zelândia. A ex-jogadora de basquete feminino da BYU nasceu em Reno, Nevada, e mora em San Diego, Califórnia. Ela é zagueira e ponta da equipe dos E.U.A. e Paris é sua primeira Olimpíada.

- A equipe de rugby sevens masculino dos E.U.A. incluiu Make Unufe, de 32 anos, de Provo, Utah. A equipe ficou em oitavo lugar geral, com uma vitória contra o Uruguai, derrota para Fiji e empate com a França na fase de grupos. Nas quartas de final, a equipe perdeu para a Austrália e depois na chave de 5 a 8 perdeu para Irlanda e Argentina. Unufe, que joga como ala, atuou na maioria das partidas, entrando no segundo tempo. Unufe, que jogou futebol americano no Provo High School, fez parte da equipe dos E.U.A. durante os Jogos do Rio de 2016.

- Na maratona masculina, os norte-americanos Conner Mantz e Clayton Young terminaram em oitavo e nono lugares na corrida de 42 quilômetros no percurso de ida e volta de Paris a Versalhes. Por volta da metade da corrida, Mantz ficou em segundo lugar, com Young logo atrás. O tempo de Mantz foi de 2 horas, 8 minutos e 12 segundos: um minuto e 46 segundos após o tempo da medalha de ouro. O tempo de Young foi 2:08:44, 2 minutos e 18 segundos atrás do vencedor. Estes foram os melhores tempos de ambos na temporada. Mantz, de 27 anos, e Young, de 30, ficaram em primeiro e segundo lugar nas eliminatórias dos E.U.A. para as Olimpíadas, em fevereiro. Mantz e Young são ex-corredores da BYU e parceiros de treinamento, que moram em Provo, Utah. Mantz, é de Logan, Utah e foi duas vezes campeão de cross country da NCAA. Ele serviu na Missão Gana Acra Oeste. Young, natural da Califórnia e campeão de 10 km ao ar livre da NCAA, serviu como missionário de língua espanhola na Missão Raleigh Carolina do Norte.

- Courtney Wayment, dos E.U.A., ficou em 12º lugar na final dos 3.000 metros com obstáculos feminino,, com o tempo de 9 minutos e 13,60 segundos na corrida de 7,5 voltas, que tem múltiplas barreiras e um obstáculo de água em cada volta. A medalhista de ouro estabeleceu um recorde olímpico, com várias outras entre as 10 primeiras estabelecendo recordes nacionais ou regionais, ou os melhores tempos pessoais ou da temporada. Wayment, que é de Kaysville, Utah, teve uma carreira universitária de sucesso na Universidade Brigham Young, participando de duas equipes sênior universitárias dos E.U.A. e competindo no Campeonato Mundial de Atletismo. Ela ficou em quarto lugar nas seletivas olímpicas dos E.U.A. para os Jogos de Tóquio e em segundo lugar nos Jogos de Paris.

- Whittni Morgan, também dos E.U.A., correu na final dos 5.000 metros feminino, e foi a 14ª entre 16 corredores. Ela teve um melhor tempo pessoal de 14 minutos e 53,57 segundos, quase 10 segundos mais rápido que seu tempo de qualificação. Morgan, 26 anos, membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, passou por uma cirurgia no joelho em novembro do ano passado e começou a correr novamente em abril. Natural de Panguitch, Utah, e ex-corredora da BYU, ela ficou em quinto lugar nas seletivas olímpicas em junho. Depois que duas finalistas que também se classificaram para outras corridas e desistiram dos 5.000 metros, Morgan foi adicionada à equipe para ir aos Jogos Olímpicos de Paris de 2024.

- Também na corrida de obstáculos de 3.000 metros masculino, James Corrigan, dos EUA, ficou em 10º lugar em sua bateria preliminar, com o tempo de 8:36.67. Corrigan, 22 anos, teve que correr um tempo padrão olímpico depois de chegar em terceiro lugar durante as provas, mais rápido do que seu melhor tempo pessoal nesta temporada, e fez isso um dia antes do prazo de qualificação. O aluno do segundo ano da BYU de Los Angeles, Califórnia, serviu como missionário em Tempe, Arizona.

- O australiano Peter Bol correu nos 800 metros masculino. Tanto na fase eliminatória quanto na repescagem, o atleta de 30 anos rapidamente passou para a frente, até outros corredores avançarem no final, com uma arrancada até a linha de chegada. Na bateria de repescagem, ele foi o quarto de nove corredores, com o tempo de 1 minuto e 46,12 segundos. Dos 32 corredores em todas as cinco baterias, ele ficou em 18º. Esta é a terceira Olimpíada de Bol: ele disputou em 2016 no Rio de Janeiro, Brasil, e em 2021 em Tóquio, Japão. Em Tóquio, ele ficou em quarto lugar na final. Sua família é originária do Sudão do Sul e emigrou para a Austrália quando ele era criança.

- A seleção masculina de futebol dos E.U.A., incluindo o atacante Taylor Booth, de 23 anos, natural de Eden, Utah, ficou em oitavo lugar geral entre 16 times. Na rodada de grupos, o time derrotou a Nova Zelândia e Guiné e perdeu para a França. A equipe dos E.U.A. avançou para as quartas de final e perdeu para o Marrocos. Booth jogou em cada um dos jogos. Esta é a primeira Olimpíada de Booth, que joga na Holanda pelo FC Utrecht como meio-campista. Esta é a primeira seleção masculina de futebol dos E.U.A. a ir às Olimpíadas desde 2008.

- Jimmer Fredette, de 35 anos, fez parte do time de basquete 3x3 dos E.U.A., que ficou em sétimo lugar geral. O ex-astro do basquete da BYU, que também jogou na NBA e profissionalmente na China e na Grécia, se machucou durante o segundo jogo do time na fase de grupos, contra a Polônia, rompendo dois ligamentos e terá uma recuperação de seis meses. Ele não pôde jogar nos cinco jogos restantes do time, mas torcia pelos companheiros do lado de fora da quadra. Na rodada de grupos, a equipe dos E.U.A. venceu dois jogos contra França e China e perdeu para a Sérvia, Polônia, Lituânia, Letônia e Holanda.
- Alexis “Lexi” Lagan, dos E.U.A., de 31 anos, ficou em 25º lugar na prova de qualificação para pistola de ar comprimido de 10 metros. A atleta é de Boulder City, Nevada, frequentou a Universidade de Utah e agora está no Centro Olímpico de Treinamento em Colorado Springs, Colorado. Lagan também competiu nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021.
Vários atletas também participaram de uma série de devocionais locais para jovens e jovens adultos, incluindo Fredette, Booth, Lagan, Morgan, Wayment, Rooks, Corrigan, Mantz e Young.
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